sábado, 26 de março de 2011

A Evolução do Partido Verde Discutida em Porto Alegre

As recentes notícias sobre mudanças no processo de democratização interna é objeto de intensos debates entre os verdes. O PV do Rio Grande do Sul em 2009 promoveu um movimento que já se posicionava pela democracia interna no PV, intitulada Carta de Gravataí onde membros da sigla propunham a renovação no PV do RS e um aprimoramento no processo de escolha dos dirigentes da sigla. Veja a essência do documento “Nesse sentido, o grupo reunido em Gravataí entende a necessidade de "recomposição política" da Executiva Estadual do Rio Grande do Sul, de forma ampla e representativa; a criação de conselhos políticos regionais e/ou de um conselho político formado por um representante de cada Executiva Municipal, garantido a democratização e transparência no Partido Verde Gaúcho. Por isso, entendemos que é eminente a mediação da Executiva Nacional através da Coordenação Regional/Sul no processo de "reestruturação do PV Gaúcho", buscando um novo rumo no contexto político sócio-ambiental para o Rio Grande do Sul e o Brasil.”

Diante deste movimento o PV Nacional reacomodou as lideranças, mas o anseio se alinha hoje com o movimento de dirigentes nacionais de 2011 que convergem para democratização do Partido Verde.

A ebulição destes movimentos mobilizam energias que indicam uma evolução do Partido Verde. Hoje contabiliza praticamente 20% dos votos para presidente através da candidatura a presidente pela sigla de Marina Silva.Isto indica o PV como terceira força na disputa eleitoral e com potencialidade real de disputa.

A evolução da sigla será fundamental para o projeto eleitoral de 2012 e 2014

segunda-feira, 21 de março de 2011

Nem Marina, nem Penna, nem Sirkis. Partido Verde

O Partido Verde cresceu ou encolheu nestas eleições?O olhar do ponto de vista mensurável ou resultado eleitoral efetivo, ou ainda para ser claro, somamos um deputado em relação as últimas eleições. Crescemos pouco deste ponto de vista, no entanto em uma sinergia imensurável reconheço que crescemos muito. Tenho minhas críticas ao presidente Penna que ao longo da trajetória dele junto ao PV.Os louros estão nas mãos dele e só dele, ele está eleito e continua a anos na presidência , reconheço que estar a frente de um Partido Político como o Partido Verde é também estar no meio de um tiroteio. A luta até agora foi ardua, quando se fala em muitos anos no poder, temos que fazer a conta, quanto amassando barro e carregando piano. Sou a favor da democracia e transparência no Partido Verde. A Marina Silva incontestável liderança e dotada da capacidade que o Partido Verde merece, no entanto distante das bases que o Partido Verde tem, que levantaram a bandeira e os inúmeros candidatos do PV pelo país especificamente no RS onde abriram mão de espaços já escassos no rádio e tv para que Marina tivesse maior visibilidade.Que a tira col trouxe alguns, os problemáticos que se aproveitaram e se encostaram no PV. Isto custou ao PV do RS em minha visão uma vaga na assembléia legislativa ao menos. Temos que considerar também que estes espaços diminutos ao verdes do RS encolheram os nomes a aspirantes a vereador ou prefeitos em suas cidades . Após as eleições Marina se manteve blindada por sua assessoria e nem ao menos agradescendo o empenho dos Verdes do RS. Quanto ao Sirkis ele tem que entender que abrir outro partido para ele não é o melhor negócio. O Brasil tem problemas e o povo quer soluções. A hora e de negociação para que o Partido Verde se fortaleça e se tiver que ir Marina, Penna, Sarney e Sirkis e quem mais quiser que o vão, que fiquem aqueles que cumpram o estatuto do PV e sejam horadas suas diretrizes como um Partido que tem pessoas e não de pessoas que tem um Partido.

Marco Antonio dos Santos ( Mikonga )

Verde por Natureza

quarta-feira, 2 de março de 2011

Sobre a Democracia interna no PV

É notícia política nos principais meios de comunicação do país o encontro de Marina Silva com a cúpula do PV para discutir a democracia no PV. A democratização do Partido Verde é anseio dos integrantes do PV do Rio Grande do Sul. Em 2009 o movimento intitulado " Carta de Gravataí " deu sinais que o partido deve ser oxigenado, no entanto alguns quadros que se intitulam do "Grupo da Marina" tentam se aproveitar da situação para participar dos quadros diretivos do Partido Verde, mas não são flor-que-se-cheire ou em outras palavras, falcatruas de plantão. A imaculada imagem e liderança de Marina Silva, inquestionável em minha opinião não pode ser motivo no entanto de um falsa democratização e sim da mudança do Partido Verde em um instrumento de transformação da sociedade e em direção de suas necessidades.

Marco Santos Mikonga