domingo, 8 de maio de 2011

Campo Bom mais população e menos leitos hospitalares, não possui gestão Plena em Saúde


O Seminário sobre Saúde realizado neste sábado 7 de maio, na Câmara de Vereadores de Campo Bom organizado pelo PV, trouxe a tona algumas informações para reflexão do atual governo composto pelo PMDB, PT e outros partidos do Município de Campo Bom.
Foi apresentado ao povo campo-bonense no período eleitoral como proposta construção e ampliação do Hospital Lauro Reus e melhoramentos dos atendimentos na área de saúde, mas não é o que acontece na cidade.
Os dados apresentados pelo Dr. Edison do Prado diretor do Sindicato Médico do RS em sua palestra externam a baixa qualidade no atendimento na área da saúde.
O gestor público procura maquiar as deficiências com atendimento 24 horas, mas com condições insuficientes de atendimento. O hospital local perdeu leitos enquanto a população aumentou. A recomendação do Ministério da Saúde é de 2,5 a 3 leitos enquanto o município oferece 1,1 por 1000 habitantes. Os índices crescentes de AIDS, drogas além de mortalidade infantil. Os problemas de saúde pública são reclamados pela população. Normalmente o atual prefeito lava as mãos frente ao caso utiliza referencias de cidades em pior situação.
Nós moradores de Campo Bom merecemos qualidade.
Muitos casos são relatados sobre as condições do atendimento no Hospital Lauro Reus, o qual se fosse melhor aparelhado com profissionais e equipamentos certamente evitariam muito sofrimento e até mortes.


Marco Santos Mikonga







População: 60.081 (Censo IBGE 2010);

 O município de Campo Bom não possui gestão Plena em Saúde;


 Possui Gestão Plena na Atenção Básica;


 O município de Campo Bom possui 10 Equipes Saúde da Família. om


 A taxa de cobertura é 58,1%


 O teto recomendado pelo Ministério da Saúde são 25 Equipes


O município possui um Pronto Atendimento 24 horas


 A rede hospitalar de Campo Bom é formada pelo Hospital Dr. Lauro Reus, entidade filantrópica;


 Atualmente o Hospital possui 67 leitos hospitalares, sendo 100% SUS.



HOSPITAL DE CAMPO BOM DR. LAURO REUS


Os leitos se dividem em:


 15 leitos de cirurgia geral;


 34 leitos de clinica geral;


 02 leitos clínicos em neonatologia;


 08 leitos de obstetrícia cirúrgica;


 01 leito de obstetrícia Clinica e;


 07 leitos de pediatria.



VARIAÇÃO DOS LEITOS 1993 – 2010


O município teve um perda de 23% dos leitos no período de 1993 à 2010, ao mesmo tempo que a população do município cresceu 18,2% neste período.

O município apresenta atualmente


1,11 leitos/ 1000hab.


O Ministério da Saúde, na portaria 1101 de 2002, estima a necessidade de leitos totais hospitalares em:


2,5 a 3 leitos para cada 1.000 habitantes



HOSPITAIS REFERÊNCIA PARA O ATENDIMENTO DE CAMPO BOM

 Hospital Municipal de Novo Hamburgo


 Hospital Universitário– Canoas


 Hospital Nossa Senhora das Graças – Canoas



Internações Hospitalares por especialidade 2002-2010

Especialidade 2002 2010 %


Variação 2010/2001


CLÍNICA CIRÚRGICA 643 1.368 112,8


OBSTETRÍCIA 919 776 -15,6


CLÍNICA MÉDICA 1.512 1.824 20,6


PEDIATRIA 760 436 -42,6


Total 3.834 4.404 14,9


Fonte: Datasus





AIDS 2004 2009


TAXA DE INCIDÊNCIA* 10,6 28,6


TAXA DE MORTALIDADE* 3,5 15,1



Fonte: Sala de Situação em Saúde / MS


* Por 100.000 hab







terça-feira, 3 de maio de 2011

Código Florestal " Eu não posso ficar aqui parado esperando a morte chegar."


Sabemos da importância para Natureza. " Eu não posso ficar aqui parado esperando a morte chegar."
 Saí de casa e me juntei aos verdes! Mikonga
A chuva e o frio desta segunda-feira 02 de maio não afastou um grupo de verdes que fez uma vigilia em frente ao escritório político do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia. O Objetivo dos verdes era entregar um documento solicitando o adiamento da votoção do Código Florestal que ocorre nesta terça-feira. O grupo ia se revezando durante o dia até a noite aguardando o retorno do presidente da câmara pois o mesmo já estava ciente da intenção dos ambientalistas. Maia que foi receber uma homenagem no interior do RS, seguiu para Brasília sem atender a manifestação dos ambientalistas.Para os verdes a alteração no Código Florestal ampliará a devastação das florestas atingindo toda forma de vida a ela relacionada. A noite em entrevista as rádios do RS o presidente da Câmara disse que o descontentamento é de um grupo radical de ambientalistas. O grupo considera o ato um direito de estado democratico já que a manifestação foi passifica. Classificou a atitude do parlamentar de desrespeito aos cidadões ao não atender a comunidade quando ela o procura.